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Cobranças FTX-SBF válidas apesar da falta de leis de criptografia nos EUA, diz DOJ

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Oct, 5 2023

O advogado de Sam Bankman-Fried argumentou que a FTX não estava localizada nos Estados Unidos e, como a SBF seguiu as obrigações regulatórias relativas à FTX US, os encargos relacionados à FTX internacional não deveriam ser aplicados.

NOTÍCIAS

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ)  entrou com uma moção no tribunal em 4 de outubro, alegando que a falta de regulamentações de criptografia nos EUA não é um obstáculo às acusações criminais feitas contra o ex-CEO da FTX, Sam “SBF” Bankman-Fried.

A carta do DOJ foi apresentada em resposta ao pedido do réu de esclarecimento e reconsideração das acusações relacionadas à apropriação indébita de fundos na FTX. Os advogados da SBF argumentaram que seu cliente “não era culpado porque a FTX não era regulamentada nos Estados Unidos e ele seguiu as regras relativas à FTX US”.

O DOJ considerou este argumento irrelevante, alegando que embora a existência de legislação possa ser necessária para provar uma obrigação legal, a falta dela não afecta se as vítimas do arguido lhe confiaram dinheiro. O DOJ observou que a alegação do réu sobre a falta de regulamentação relacionada ao uso de fundos dos clientes é falsa, uma vez que existem regras contra ela.

O DOJ argumentou ainda que as leis existentes proíbem as empresas de roubar bens de clientes, e o réu foi acusado pelas mesmas. Além disso, afirmou que o réu cometeu declarações falsas substanciais aos clientes, além de ter roubado dinheiro deles.

O DOJ argumentou que é irrelevante se o réu cometeu distorções ou omissões substanciais na suposta “ausência de leis ou regulamentos claramente aplicáveis”. Não pode ser provado que as alegações de fraude eletrônica sejam “actus reus”, significando ato culpado, independentemente de se há regulamentação ou não.

A SBF enfrenta atualmente diversas acusações de fraude eletrônica e apropriação indébita de fundos de clientes, entre outras. O ex-CEO da FTX está atualmente  preso por violar as condições de fiança e tentar influenciar possíveis testemunhas. No entanto, ele apelou – sem sucesso – várias vezes para ser libertado sob fiança antes do início do julgamento. A equipe jurídica da SBF citou a falta de conectividade com a Internet que atrapalhou os preparativos de sua defesa, bem como a falta de opções de refeições veganas.

A SBF enfrentou seu primeiro dia de julgamento com júri em 3 de outubro, com relatos sugerindo que o julgamento poderia durar até seis semanas. 

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