Ex-executivo do Deutsche Bank se declara culpado pelo esquema ‘R3 Crypto Fund’

Rashawn Russell pode pegar até 30 anos de prisão por seu papel no esquema fraudulento de comércio de criptomoedas.

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Um ex-banqueiro de investimentos do Deutsche Bank, que foi acusado no início deste ano em relação a um esquema fraudulento de negociação de criptomoedas, se declarou culpado de fraude de investimentos – e pode pegar até 30 anos de prisão.

De acordo com uma declaração de 19 de setembro do Departamento de Justiça, Rashawn Russell, de 27 anos, se declarou culpado de participar de um esquema em que operava um fundo de investimento em criptografia fraudulento denominado “R3 Crypto Fund”.

Entre novembro de 2020 e agosto de 2022, Russell fraudou 29 investidores em US$ 1,5 milhão, aproveitando sua reputação como banqueiro de investimento e corretor financeiro licenciado para prometer que seria capaz de gerar retornos descomunais garantidos em uma série de investimentos em criptografia.

Em diversas ocasiões, Russell mentiu aos investidores sobre os seus investimentos e fabricou vários documentos que exibiam informações falsas sobre os seus retornos, de acordo com o DOJ.

A promotoria descobriu que Russell enviou imagens alteradas de seu saldo bancário aos investidores. Em outra ocasião, quando um investidor tentou lucrar com um de seus investimentos em criptomoedas, Russell nunca enviou o dinheiro e, em vez disso, enviou à vítima uma confirmação de transferência de dinheiro fabricada.

Segundo os promotores, a maior parte dos US$ 1,5 milhão obtidos de suas vítimas nunca foi usada para investir em criptoativos. Em vez disso, os fundos foram desviados por Russell e utilizados “para seu benefício pessoal, para jogar e para reembolsar investidores anteriores” no esquema.

Além de seu esquema de investimento, Russell também se declarou culpado por seu papel em um esquema separado de roubo de identidade, no qual obteve fraudulentamente cartões de crédito e outros dispositivos usando informações falsas.

O DOJ disse que Russell obteve esses documentos de identidade com a intenção de usá-los para realizar transações ilegais e não autorizadas.

Após as sentenças, ele pode pegar até 30 anos de prisão por seus crimes – com o juiz Sanket J. Bulsara dos Estados Unidos decidindo que ele será obrigado a pagar mais de US$ 1,5 milhão em restituição.