Gerente da OpenSea acusado de insider trading condenado a 3 meses de prisão e multa de US$ 50 mil

Nathaniel Chastain terá até 2 de novembro para se entregar após sua condenação por fraude eletrônica e lavagem de dinheiro relacionada ao uso de informações privilegiadas no OpenSea.

Um juiz federal condenou o ex-gerente de produto da OpenSea, Nathaniel Chastain, a três meses de prisão por fraude eletrônica e lavagem de dinheiro relacionada ao uso de informações privilegiadas na plataforma.

Em um anúncio de 22 de agosto do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o procurador dos EUA Damian Williams disse que  Chastain foi condenado a três meses de prisão, três meses de confinamento domiciliar e três anos de liberdade supervisionada, além de ter sido condenado a pagar uma multa de US$ 50 mil. e perder o Éter ilícito das negociações de tokens não fungíveis (NFT). A Inner City Press  informou que ele seria obrigado a se entregar em 2 de novembro, com os advogados de Chastain planejando apelar da decisão e solicitar fiança.

“O respeito pela lei e a dissuasão geral militam para a punição”, teria dito o juiz na sentença. “Mas [Chastain] é um infrator primário. Existem circunstâncias atenuantes. Ele tem um futuro potencialmente promissor.”

Chastain, acusado de usar informações privilegiadas em sua posição na OpenSea para lucrar com a negociação de NFTs, foi condenado por um júri em 3 de maio por fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Em sua posição como gerente de produto, ele tinha autoridade para escolher quais NFTs seriam apresentados no site OpenSea. Ele comprou 45 NFTs antes de serem apresentados e depois os revendeu.

Uma ordem de 22 de agosto do juiz Jesse Furman afirmou que o tribunal consideraria se Chastain seria obrigado a perder qualquer ETH do esquema de uso de informações privilegiadas ou o equivalente em dólares americanos. A sentença provavelmente marcou a conclusão do caso após Chastain ser acusado e preso pelas autoridades dos EUA em junho de 2022.

Em um caso separado, o ex-gerente de produto da Coinbase, Ishan Wahi, foi condenado a dois anos de prisão em maio por usar informações confidenciais na bolsa de criptomoedas para lucrar com novas listagens de tokens. Seu irmão Nikhil e o associado Sameer Ramani também foram acusados ​​no mesmo caso por envolvimento no esquema, com o primeiro se declarando culpado em setembro de 2022 e sendo condenado a 10 meses de prisão. No momento da publicação, Ramani ainda estava foragido.